“ Pedagogia do Oprimido” (1970), retratam a concepção dialética e crítica do mundo. Por isso, Paulo Freire opta por um método que valoriza o saber do aluno, promove o diálogo, a valorização da cultura local, a problematização e a participação integral do aluno.
FREIRE ( 1994:15) assim se expressa:
Mas como realizar esta educação? Como proporcionar ao homem meios de superar suas atitudes, mágicas ou ingênuas, diante de sua realidade? Como ajudá-lo a criar, se analfabeto, sua montagem de sinais gráficos? Como ajudá-lo a inserir-se? A resposta nos parecia estar: a) num método ativo, dialogal, crítico e criticizador, b) na modificação do conteúdo programático da educação, c) no uso de técnicas...Somente um método ativo, dialogal, participante, poderia fazê-lo.
Dentro desta visão FREIRE (1974:.44), afirma:
A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.
Por Jaime
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