Além de Londres, distúrbios atingem Birmingham, Liverpool e Bristol.
Protestos iniciados no fim de semana originaram confrontos e saques.
Os distúrbios que abalaram subúrbios de Londres, na Inglaterra, no final de semana prosseguiam na madrugada desta terça-feira (9), com confrontos também nas cidades de Birmingham (centro), Liverpool (noroeste) e Bristol (sudoeste). A Scotland Yard anunciou a mobilização de mais 1.700 agentes para enfrentar os piores distúrbios na capital britânica em anos.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, que estava de férias na Itália, decidiu voltar ao país e nesta terça realizará uma reunião com os serviços de emergência, informou seu gabinete.
Vários prédios ardiam em Croydon, Peckham e Lewisham, no sul de Londres, e grupos de saqueadores agiam nas ruas de Hackney (leste), Clapham (sul), Camden (norte) e Ealing (oeste).
No conhecido restaurante "Ledbury", no bairro de Notting Hill, assaltantes roubaram celulares de clientes e levaram o dinheiro da caixa registradora.
Na cidade de Birmingham, a polícia deteve 87 jovens que saqueavam lojas. Até uma delegacia estava em chamas.
Em Liverpool, a polícia enfrentou os manifestantes, que queimaram vários carros. "Não vamos tolerar qualquer violência nas ruas de Liverpool, e já adotamos medidas rápidas e firmes para enfrentar isto", disse o oficial da polícia Andy Ward.
A polícia britânica informou que 334 pessoas foram detidas desde o início dos distúrbios, no sábado (6). Deste total, 69 foram acusadas pelos incidentes ocorridos na capital.
Os incidentes do final de semana deixaram 35 policiais feridos.
Os primeiros confrontos ocorreram em Tottenham, no norte de Londres, durante uma manifestação que pedia "justiça" após a morte de um homem de 29 anos, Mark Duggan, em um tiroteio com a polícia na quinta-feira (4).
No domingo (7), a violência se alastrou para outros bairros da capital britânica.
Cenário é de destruição após terceira noite de protestos (Foto: Reuters)
Fonte/G1.com
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