Tabela do Imposto de Renda terá reajuste de 4,5% a 6,5%
Publicação: 2015-03-11 00:00:00 | Comentários: 0
Brasília (AE) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou ontem que o governo aceitou a nova fórmula de correção escalonada da tabela do Imposto de Renda (IR) proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com o acordo, a partir de 2 de abril entrarão em vigor quatro faixas de correção da tabela: de 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68.
“A presidente (Dilma Rousseff) deve encaminhar hoje (ontem) a Medida Provisória (MP) formalizando um ajuste da tabela que é de 6,5% para a primeira faixa e aí ele vai gradualmente até 4,5%”, afirmou o ministro Joaquim Levy.
A MP deverá substituir a proposta vetada pela presidente Dilma de uma correção linear de 6,5%, conforme aprovado pelo Congresso. Dessa forma, o acordo é que o Congresso manterá o veto já decidido por Dilma, mas aprovará a nova MP, que terá tramitação normal pela Câmara e pelo Senado. A discussão sobre a tabela do IRPF tinha colocado Planalto e Congresso sob forte tensão.
O impacto fiscal da medida, de acordo com Levy, será superior a R$ 6 bilhões. O ministro disse que o governo buscará uma forma de acomodar essa redução na arrecadação e que a absorção desse montante não irá afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a economia para amortizar os serviços da dívida, que deve alcançar R$ 66,3 bilhões em 2014.

O ministro Joaquim Levy e o presidente do Senado: Acordo
“A presidente (Dilma Rousseff) deve encaminhar hoje (ontem) a Medida Provisória (MP) formalizando um ajuste da tabela que é de 6,5% para a primeira faixa e aí ele vai gradualmente até 4,5%”, afirmou o ministro Joaquim Levy.
A MP deverá substituir a proposta vetada pela presidente Dilma de uma correção linear de 6,5%, conforme aprovado pelo Congresso. Dessa forma, o acordo é que o Congresso manterá o veto já decidido por Dilma, mas aprovará a nova MP, que terá tramitação normal pela Câmara e pelo Senado. A discussão sobre a tabela do IRPF tinha colocado Planalto e Congresso sob forte tensão.
O impacto fiscal da medida, de acordo com Levy, será superior a R$ 6 bilhões. O ministro disse que o governo buscará uma forma de acomodar essa redução na arrecadação e que a absorção desse montante não irá afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a economia para amortizar os serviços da dívida, que deve alcançar R$ 66,3 bilhões em 2014.
Tribuna do Norte - por Jaime
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