Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque volta a ser preso
Décima fase
da Operação Lava Jato começou nesta segunda-feira.
Etapa apura crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Etapa apura crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza
Duque voltou a ser preso nesta segunda-feira (16), quando teve início a décima
fase da Operação Lava Jato. Entre os crimes investigados nesta etapa estão
associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem, uso de documento
falso e fraude em licitação.
Duque foi preso na casa dele, no Rio de Janeiro. O
empresário paulista Adir Assad, investigado na CPI do Cachoeira, também foi
preso.
A Polícia Federal cumpre as prisões desde as 6h desta
segunda-feira. De acordo com a PF, além dos dois mandados de prisão preventiva,
serão cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e
apreensão. Todos os presos devem ser levados para o Paraná.
Em janeiro um documento foi encaminhado pelo procurador
Rodrigo Janot ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF),
pedindo a revogação do habeas corpus de Duque. O ex-diretor já havia sido preso
durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em dezembro, mas conseguiu um
alvará de soltura dias depois. Janot considerava que Duque poderia fugir do
país.
Duque foi apontado por dois delatores da Lava Jato
como um dos funcionários da Petrobras que recebiam propinas de empresas que
firmavam contratos com a estatal. O nome dele aparece em depoimentos do
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e de Pedro
Barusco, que era gerente de Serviços e subordinado de Duque na estatal. O
doleiro Alberto Youssef também citou o nome de Duque em depoimentos referentes
aos desvios da Petrobras.
Fonte - G1.com - por Jaime

Nenhum comentário:
Postar um comentário