Uma das principais vilãs para o aumento dos casos de doenças respiratórias durante o inverno é a mudança de temperatura. A estação favorece uma maior circulação de vírus e torna as pessoas mais vulneráveis, principalmente as crianças, pois ainda possuem um sistema de defesa em formação.
Alex Régis
Inverno favorece uma maior circulação de vírus no ar e torna as pessoas mais vulneráveis

A procura por consultas aumenta, segundo o pneumologista pediátrico Sérvulo Antônio de Holanda, e os principais casos são de gripes, pneumonias, bronquites, inclusive as asmáticas. “Isso leva ao aumento na procura por prontos-socorros.”
O médico explica que os vírus se disseminam com mais facilidade durante este período do ano, causando estados gripais. “E a partir de um quadro viral, pode-se desencadear um quadro de infecção. Aí, vem as bronquites, as pneumonias, bronco-pneumonias, as amidalites, as infecções de garganta e de ouvido, que são muito frequentes”, comenta o pneumologista.
Limpando o ambiente
Com tantos vírus em suspensão no ar, o melhor a ser feito é se prevenir antes que um deles ataque sua saúde. A higiene ambiental se faz mais do que necessária. Em alguns casos, é até mesmo uma questão de sobrevivência — principalmente para crianças altamente alérgicas. Como a umidade aumenta, surge mofo em guarda-roupas e em outros pontos da casa.
“É preciso cuidados e retirar do ambiente
estofados, tapetes, bichinhos de pelúcia, cortinas de tecido, que acumulam
popeira e a própria umidade. Isso pode desencadear crises bronco-asmáticas”,
recomenda Sérvulo Antônio, que chama atenção também para a conservação do
ambiente sempre livre de fungos e poeira. Caso contrário não adianta muita
coisa. “A criança vai para a urgência, melhora, mas depois volta para o mesmo
ambiente.”
Esse “ciclo vicioso” pode acabar prejudicando ainda mais o alérgico ou acometido de uma outra doença respiratória. “Isso, sem o cuidado devido, pode evoluir para um coisa pior; uma pneumonia, uma otite ou uma amidalite”, diz Sérvulo.
Esse “ciclo vicioso” pode acabar prejudicando ainda mais o alérgico ou acometido de uma outra doença respiratória. “Isso, sem o cuidado devido, pode evoluir para um coisa pior; uma pneumonia, uma otite ou uma amidalite”, diz Sérvulo.
Fonte - Tribuna do Norte - por Jaime
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