domingo, 7 de abril de 2013

Ministério Público estadual e federal solicita instalação de UTI pediátrica

Governo anunciou construção de UTI pediátrica no HRTM em dezembro do ano passado - ArquivoGoverno anunciou construção de UTI pediátrica no HRTM em dezembro do ano passado - Arquivo










Hoje, 7 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Saúde, data que Mossoró não tem motivos para celebrar. Nas últimas semanas, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte foi destaque negativo nos principais veículos de comunicação do Estado, que definiram como "caótica" a atual situação da rede de saúde do município. Na "metrópole do futuro" faltam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, sobram problemas.
O estopim para que a sociedade se mobilizasse e exigisse uma solução imediata para o caos constatado diariamente pela população foi a morte, no dia 28 de março, de um bebê de um mês e quatro dias, que internado no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) precisou ser transferido para um leito de UTI pediátrica, inexistente em Mossoró, tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde.
O problema da falta de leitos ganhou destaque também devido o caso da menina Ana Raquel, de dois anos, que teve que aguardar dez dias por uma cirurgia torácica em leito improvisado no HRTM, e após uma campanha realizada nas redes sociais, conseguiu transferência para o Hospital Varela Santiago, em Natal.
Indignada, a população questiona das autoridades o porquê de uma cidade do porte de Mossoró ainda não possuir leitos de UTI pediátrica. O problema vem sendo acompanhado, de perto, pelo Ministério Público do Estado do RN (MPRN) e pelo Ministério Público Federal, através da Procuradoria Geral da República em Mossoró.
Desde 2007, os órgãos tentam viabilizar, a partir de ações junto ao Poder Judiciário, a resolução dessa pendência que tem custado a vida de crianças, e preocupado os mossoroenses. De acordo como titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, com atuação na área de defesa da saúde, Flávio Côrte, a deficiência de leitos foi constatada ainda em 2007, quando uma investigação foi realizada pelos órgãos de justiça.
Fonte/O Mossoroense - por Jaime

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