O Rio Grande do Norte se tornou um estado menos desigual nos últimos dez anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado reduziu o seu índice de Gini, coeficiente utilizado para calcular os níveis de desigualdade na distribuição de renda, e passou a ter a terceira melhor situação do Nordeste, atrás apenas do Maranhão e da Bahia.
O fenômeno foi registrado em todos os estados do Brasil. O melhor índice é o de Santa Catarina (0,448) e o pior continua sendo o do Distrito Federal (0,573). O indicador do RN ainda é pior do que o nacional (0,536), mas é melhor do que o do Nordeste (0,555). No índice geral do cálculo, o RN saiu, em 2000, de 0,605 para 0,552 em 2010, o que significa uma diminuição de 8,76%.
Do Nordeste, o Ceará foi o estado que mais diminuiu seu índice de Gini. A redução foi de 11,18%, saltando de 0,626 para 0,556. Embora no ranking geral (em números absolutos) esteja atrás do RN, na variação percentual foi, em tese, o estado mais eficiente no combate à concentração de renda. Os que menos avançaram foram Sergipe, Paraíba e o próprio RN.
De acordo com o diretor do IBGE no RN, Aldemir Freire, três coisas contribuíram para a diminuição da concentração de renda: o aquecimento da economia na década 2000 que foi melhor do que na década anterior; o aumento real do salário mínimo que subiu significativamente nos últimos dez anos e, por fim, a implantação dos programas de transferência de renda. "Essas atividades se complementaram", disse Aldemir.
De acordo com ele, mantidas essas condições para a próxima década, o índice de Gini do Brasil continuará caindo. "A valorização da educação em todas as esferas, da assistência à saúde e do social, são fundamentais para melhorar a situação de desigualdade", completa.
O diretor do IBGE disse também que as críticas sobre as transferências de distribuição de renda estão equivocadas. "Não podemos esquecer que ainda temos 16 milhões de miseráveis no país e quanto mais esse número diminuir mais os estados terão uma situação melhor", esclarece Aldmir Freire.
Longe do desejado
O Brasil avançou, mas ainda tem uma concentração de renda muito alta. Aldemir Freire explica que o Nordeste padece com duas situações: além de ter uma das piores rendas per capita do país, ainda tem uma das maiores concentrações de renda.
O Rio Grande do Norte ainda está longe de alcançar o índice de Santa Catarina (0,448), o melhor do Brasil. Mesmo se a situação desse estado estacionasse, ainda levaria 20 anos para os potiguares se aproximarem. Contudo, Aldemir Freire explica que, mantendo o ritmo, é possível que o RN fique abaixo da desigualdade do Brasil já na próxima década. "Poderemos chegar ao índice do Brasil já em 2015", afirma.
O fenômeno foi registrado em todos os estados do Brasil. O melhor índice é o de Santa Catarina (0,448) e o pior continua sendo o do Distrito Federal (0,573). O indicador do RN ainda é pior do que o nacional (0,536), mas é melhor do que o do Nordeste (0,555). No índice geral do cálculo, o RN saiu, em 2000, de 0,605 para 0,552 em 2010, o que significa uma diminuição de 8,76%.
Do Nordeste, o Ceará foi o estado que mais diminuiu seu índice de Gini. A redução foi de 11,18%, saltando de 0,626 para 0,556. Embora no ranking geral (em números absolutos) esteja atrás do RN, na variação percentual foi, em tese, o estado mais eficiente no combate à concentração de renda. Os que menos avançaram foram Sergipe, Paraíba e o próprio RN.
De acordo com o diretor do IBGE no RN, Aldemir Freire, três coisas contribuíram para a diminuição da concentração de renda: o aquecimento da economia na década 2000 que foi melhor do que na década anterior; o aumento real do salário mínimo que subiu significativamente nos últimos dez anos e, por fim, a implantação dos programas de transferência de renda. "Essas atividades se complementaram", disse Aldemir.
De acordo com ele, mantidas essas condições para a próxima década, o índice de Gini do Brasil continuará caindo. "A valorização da educação em todas as esferas, da assistência à saúde e do social, são fundamentais para melhorar a situação de desigualdade", completa.
O diretor do IBGE disse também que as críticas sobre as transferências de distribuição de renda estão equivocadas. "Não podemos esquecer que ainda temos 16 milhões de miseráveis no país e quanto mais esse número diminuir mais os estados terão uma situação melhor", esclarece Aldmir Freire.
Longe do desejado
O Brasil avançou, mas ainda tem uma concentração de renda muito alta. Aldemir Freire explica que o Nordeste padece com duas situações: além de ter uma das piores rendas per capita do país, ainda tem uma das maiores concentrações de renda.
O Rio Grande do Norte ainda está longe de alcançar o índice de Santa Catarina (0,448), o melhor do Brasil. Mesmo se a situação desse estado estacionasse, ainda levaria 20 anos para os potiguares se aproximarem. Contudo, Aldemir Freire explica que, mantendo o ritmo, é possível que o RN fique abaixo da desigualdade do Brasil já na próxima década. "Poderemos chegar ao índice do Brasil já em 2015", afirma.
Fonte/Jornal de Fato por Jaime
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