sexta-feira, 10 de abril de 2015

Pai apela ao governador para filha com doença degenerativa estudar em Natal
Ao lado da filha, João Batista disse que acredita no serviço público e espera atitude do governo do Estado
Olívia Serena Batista, de 8 anos, nasceu com esclerose tuberosa, uma doença degenerativa rara que causa a calcificação do cérebro e pode prejudicar o funcionamento de órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele. A combinação dos sintomas pode incluir convulsões, atraso no desenvolvimento e problemas de comportamento.
Por causa disso, Pai apela ao governador para filha com doença degenerativa estudar em Natal
Ao lado da filha, João Batista disse que acredita no serviço público e espera atitude do governo do Estado
Olívia Serena Batista, de 8 anos, nasceu com esclerose tuberosa, uma doença degenerativa rara que causa a calcificação do cérebro e pode prejudicar o funcionamento de órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele. A combinação dos sintomas pode incluir convulsões, atraso no desenvolvimento e problemas de comportamento.
Por causa disso, Olívia precisa ter o acompanhamento de um professor auxiliar na escola, que possa lhe ajudar na alfabetização e no processo de aprendizado, direito garantido por lei para crianças especiais. Matriculada desde o primeiro ano do Ensino Fundamental II no Instituto Kennedy, escola de referência na educação pública do Estado, ela sempre contou com esse apoio pedagógico. Hoje, a menina está impedida de assistir aula por falta de auxiliares no quadro da escola.
O pai de Olívia, João Batista, conta que sua filha está matriculada regularmente desde janeiro, mas ainda não pôde assistir a nenhuma aula deste ano letivo. “A diretoria da escola alega que ela não pode assistir aula sem o professor auxiliar. Eu sei que eles estão fazendo de tudo para resolver isso, pois sempre foram muito atenciosos com o problema de minha filha. Mas não posso permitir que ela fique sem aula”, comentou.
Na redação do JORNAL DE HOJE, João mostrou um cartaz que ele fez para chamar a atenção das autoridades do Governo do Estado: “Aluna deficiente está proibida de estudar no Instituto Kennedy”. Segundo ele, o cartaz foi apresentado em uma solenidade ao governador do Estado, Robinson Faria, mas até agora não surtiu efeito.Olívia precisa ter o acompanhamento de um professor auxiliar na escola, que possa lhe ajudar na alfabetização e no processo de aprendizado, direito garantido por lei para crianças especiais. Matriculada desde o primeiro ano do Ensino Fundamental II no Instituto Kennedy, escola de referência na educação pública do Estado, ela sempre contou com esse apoio pedagógico. Hoje, a menina está impedida de assistir aula por falta de auxiliares no quadro da escola.
O pai de Olívia, João Batista, conta que sua filha está matriculada regularmente desde janeiro, mas ainda não pôde assistir a nenhuma aula deste ano letivo. “A diretoria da escola alega que ela não pode assistir aula sem o professor auxiliar. Eu sei que eles estão fazendo de tudo para resolver isso, pois sempre foram muito atenciosos com o problema de minha filha. Mas não posso permitir que ela fique sem aula”, comentou.

Na redação do JORNAL DE HOJE, João mostrou um cartaz que ele fez para chamar a atenção das autoridades do Governo do Estado: “Aluna deficiente está proibida de estudar no Instituto Kennedy”. Segundo ele, o cartaz foi apresentado em uma solenidade ao governador do Estado, Robinson Faria, mas até agora não surtiu efeito.

“Minha filha tem oito anos, mas por causa da doença apresenta uma idade mental de três anos. Eu e minha esposa precisamos do apoio que ela recebia na escola e deixou de receber neste ano. Até tentaria uma vaga para ela em escola particular, mas, além de não ter muita condição financeira, eu acredito no serviço público e espero que ele faça algo”, disse João, que é professor da rede municipal de ensino em Natal.
João Batista conta que já procurou seus direitos junto ao Ministério Público e Conselho Tutelar, mas nada avançou. “Também cheguei a ir à Secretaria de Educação e eles disseram que não há, no quadro do Estado, professor capacitado para acompanhar Olívia. Ficaram de solucionar isso, mas não deram previsão”, comentou.
Jornal de Hoje - por Jaime

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