Fossas estouradas na Cadeia Pública geram problemas para detentos e funcionários

Funcionários
e presos provisórios da Cadeia Pública de Mossoró, Juiz Manoel Onofre
de Souza, além de conviver com a superlotação de suas celas, que
atualmente conta com população carcerária de 331 presos provisórios, em
uma área projetada para 142 apenados, tem que suportar problemas graves
em seu saneamento básico. Inúmeras fossas estouradas nos arredores da
unidade prisional causam mau cheiro, mosquitos e doenças em funcionários
e detentos.
Atualmente, na parte traseira da Cadeia Pública, é comum de ver as
fossas e esgotos a céu aberto, exalando fedentina insuportável para quem
vive no local. Um dos buracos abertos fica entre duas guaritas, onde os
sentinelas têm que suportar diuturnamente o fedor e os mosquitos.
Uma lagoa de dejetos se formou nos arredores que, juntamente com o
lixo e o matagal, piora o quadro da unidade. O diretor da Cadeia, José
Wilson, disse que a situação só não é pior, devido a uma força-tarefa
realizada pelos presos, para limpar parte do terreno onde o lixo se
amontoa.
"O maior problema que provoca os estouros dos canos por onde as águas
utilizadas escoam é a grande quantidade de sacos com drogas e
celulares, escondida na tubulação das celas. Quando é feita revista, o
local fica desobstruído, mas dias após começa tudo de novo", explicou o
diretor.
Recentemente, durante vistoria foram encontradas trouxas de maconha,
celulares e crack escondidos dentro das tubulações que levam às fossas. A
responsabilidade para a manutenção da Cadeia Pública é da Coordenadoria
Penitenciária Estadual (Coape), pertencente à Secretaria de Justiça e
Cidadania (Sejuc).
Fonte/O Mossoroense - por Jaime
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