Representantes do
Ministério Público, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente
(Comdica) e do Conselho Tutelar do Município estiveram reunidos nesta
sexta, 30, com representantes de escolas (públicas e particulares),
responsáveis pelos clubes sociais e salões de eventos da cidade. O
objetivo da atividade foi alertar sobre a recomendação feita pelo
Ministério Público quanto à proibição de oferta de bebidas alcoólicas em
formaturas e festejos escolares. O encontro acorreu no auditório do
Ministério Público.
Segundo a promotora da
Infância e da Juventude Luciara Robe da Silveira Pereira, a iniciativa
tem a função de mostrar a todos a recomendação feita pelo ministério e
promover a união dos órgãos e da comunidade nesta ação. “Tivemos
uma boa participação dos representantes das escolas e dos clubes, a
princípio recebemos nenhuma reação contrária. Sabemos que a resistência
maior é dos pais, agora os clubes e as escolas dão total apoio. A ideia
agora é que as escolas façam a orientação para os pais, pois é lei e
deve ser cumprida”, comentou. A promotora acrescentou que a
bebida alcoólica pode causar muitos danos, como acidentes, brigas e até
mortes em consequência do uso excessivo.
Já a conselheira tutelar Sônia Almeida explicou que o grupo realiza estas fiscalizações há muito tempo.
“Achamos que é necessário que todos os órgãos sejam envolvidos para
inibir as nossas crianças e os adolescentes do uso do álcool. A proposta
foi muito bem recebida, já é lei tem que ser cumprida. Foi bem
proveitoso e somente assim com a ajuda e conscientização geral é que nós
poderemos trabalhar em uma prevenção”, explicou. Sônia ainda
salientou que todos têm que entender que este trabalho serve tanto para
prevenir o uso do álcool pelos menores, quanto para evitar futuros
acidentes no trânsito. “Perdemos muitas vidas no trânsito por causa do álcool, isso tem que acabar”, finalizou a conselheira.
Para o presidente do
Comdica, José Ed Xavier Colvara, estas mudanças relacionadas à venda de
bebidas alcoólicas são necessárias. “É o início de uma mudança
de mentalidade. Temos que começar a mudar. O maior problema é que os
jovens começam no álcool, e muitos partem para as drogas e por isso esta
violência que estamos vivendo”, salientou. Colvara deu como exemplo a implementação da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. “No
começo as pessoas não concordavam, mas com o tempo se adaptaram. O que
pode acontecer neste caso são algumas pessoas ou até os pais reclamarem,
mas estamos pensando na segurança de todos. Queremos prevenir e as
ações vão continuar”, concluiu.
Fonte/Jornal Agora/ por Jaime

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