18/05/2012 17h08 - Atualizado em 18/05/2012 17h53
Dólar fecha em alta e alcança maior
valor desde junho de 2009
Dólar subiu 0,62% no dia, para R$ 2,0185, e teve alta de
3,2% na semana.
Durante toda a semana, incerteza em relação à Europa pressionou moeda.
O dólar encerrou em alta de 0,62% nesta sexta-feira, a R$ 2,0185 e alcançou o maior patamar desde 22 de junho de 2009, quando fechou cotado a R$ 2,024. No ano, a moeda americana sobe 8,03%. Nas três semanas de maio, a alta acumulada é de 5,85% e na semana, de 3,2%.
Após
abrir o dia em queda, a divisa passou a operar novamente em alta e se
manteve no patamar acima dos R$ 2, no qual está desde terça-feira (15).
A
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve desempenho positivo nesta sexta,
diferentemente do resto da semana. A valorização de 0,88%, que levou o índice
para 54.513 pontos, foi a primeira depois de oito pregões seguidos de
queda. No ano, a Bovespa tem desvalorização acumulada em 3,95%. No mês de
maio, a queda é de 11,82% e na semana, de 8,3%.
O
dólar reduziu os ganhos depois que o Banco Central anunciou um leilão de
swap cambial tradicional (contrato de venda a prazo com prazo e quantidade
definidos) à tarde e vendeu todos os 13 mil contratos
ofertados. A moeda chegou a subir mais de 2% ao longo do pregão, com
um movimento de especulação e ajustes de posições gerados pelo cenário
externo conturbado.
Durante
a semana e também nesta sexta, a negiação do dólar foi impactada pela
continuidade da incerteza em relação à zona do euro e a possibilidade da saída
da Grécia da moeda comum. Nesta sexta, o governo grego divulgou um
comunicado em que afirma que a chefe do governo alemão, Angela
Merkel, teria proposto a realização de um referendo sobre a permanência da
Grécia no euro junto com as eleições legislativas de 17 de junho. O
governo de Berlim, no entanto, negou que a proposta tenha sido feita.
De
todo modo, a possibilidade de saída do euro tem sido estudada tecnicamente pela
União Europeia, segundo o comissário comercial da UE, Karel De Gucht. Ele
afirmou que as autoridades europeias estão trabalhando em planos de
contingência no caso de a Grécia
sair da zona do euro.
Também
pesou sobre o mercado o rebaixamento
dos bancos espanhóis pela Moody's e da classificação da dívida da Grécia
pela Fitch.
Fonte/G1
- por Jaime
Nenhum comentário:
Postar um comentário