Governo deve anunciar mudanças nas regras da poupança nesta quinta
Ideia é que o rendimento da caderneta seja vinculado à taxa Selic.
Objetivo é evitar migração de aplicações com nova queda dos juros.
O governo federal deve anunciar nesta quinta-feira (3) mudanças nas
regras de correção da poupança. Segundo informações da Globo News, o
anúncio não foi feito na quarta (2) por falta de tempo hábil para os
últimos ajustes na medida provisória.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com a presidente Dilma
Rousseff por cerca de cinco horas em Brasília para tratar do assunto. De
acordo com a Globo News, a ideia é que o rendimento da caderneta de
poupança seja vinculado às oscilações da taxa Selic (assim, quando
houver queda na taxa básica de juros, o rendimento da poupança também
cairá e vice-versa).
03/05/2012 07h03
- Atualizado em
03/05/2012 07h22
Governo deve anunciar mudanças nas regras da poupança nesta quinta
Ideia é que o rendimento da caderneta seja vinculado à taxa Selic.
Objetivo é evitar migração de aplicações com nova queda dos juros.
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O governo federal deve anunciar nesta quinta-feira (3) mudanças nas
regras de correção da poupança. Segundo informações da Globo News, o
anúncio não foi feito na quarta (2) por falta de tempo hábil para os
últimos ajustes na medida provisória.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com a presidente Dilma
Rousseff por cerca de cinco horas em Brasília para tratar do assunto. De
acordo com a Globo News, a ideia é que o rendimento da caderneta de
poupança seja vinculado às oscilações da taxa Selic (assim, quando
houver queda na taxa básica de juros, o rendimento da poupança também
cairá e vice-versa).
No último corte feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central, em abril, a taxa básica de juros da economia foi de 9,75%
para 9% ao ano - o menor nível desde abril de 2010 (8,75% ao ano -
mínima histórica, que vigorou entre julho de 2009 e abril de 2010).

O saldo atual da poupança está em R$ 431 bilhões. A mudança na poupança
deve ocorrer porque a expectativa é que se a taxa básica de juros
ultrapassar o limite de 8,5%, de acordo com cálculo dos economistas,
pode ocorrer fuga de outras aplicações para a caderneta, que passa a ser
mais atraente, gerando um desequilíbrio no sistema financeiro.
"À medida em que as taxas de juros vão se reduzindo, é razoável que
sejam removidas algumas regras que são antigas, de um período em que a
inflação era muito mais alta e as taxas nominais de juros muito mais
altas", diz o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
Fonte G1 - por Jaime
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