Prefeito cancela concurso devido à fraude
Alexandria - O prefeito Alberto Patrício e o presidente da Câmara Francisco Pires, contrariando a recomendação do Ministério Público Estadual, decidiram por cancelar o concurso público realizado no mês de janeiro de 2010 pela empresa contratada Multi Serviços, Assessoria e Informática LTDA (MULTI-SAI), com sede no município de Currais Novos.
Os decretos com o cancelamento do concurso para cargos para o Executivo e Legislativo foram publicados no dia 26, mesmo dia em que foi publicada a recomendação do promotor de Justiça Sidharta John Batista da Silva. O prefeito Alberto Patrício levou em consideração para cancelar o concurso as descobertas feitas pelo Ministério Público Estadual no início de 2011.
Numa operação no município de Currais Novos, o Ministério Público Estadual descobriu que o Concurso Público em Alexandria, realizado pela Multi-SAI, havia sido fraudado para beneficiar 113 pessoas de Alexandria, entre eles o assessor jurídico, contador, secretário de Administração, médicos, enfermeiros, odontólogos e até a filha do presidente da Câmara.
A fraude, conforme apurou o promotor Sidharta John Batista da Silva, não foi na aplicação das provas. Todos os candidatos fizeram as provas normalmente. Entretanto, os gabaritos das provas foram fraudados, de modo que os 113 candidatos reprovados fossem aprovados ou garantisse oficialmente suas aprovações. Assim aconteceu e os reprovados foram contratados.
De posse das informações, o promotor de Justiça abriu a investigação e comprovou os fatos. Abriu um processo para cada um dos 113 candidatos beneficiados na fraude e emitiu uma recomendação ao prefeito Alberto Patrício e ao presidente da Câmara Francisco Pires para não cancelar o concurso em sua totalidade, considerando o prejuízo dos aprovados legalmente.
Para o promotor Sidharta John, o prefeito precisava somente demitir os aprovados ilegalmente e convocar os aprovados legalmente para os respectivos cargos. No entanto, o prefeito Alberto Patrício e o presidente da Câmara Francisco Pires decidiram no mesmo dia cancelar o concurso em sua totalidade. A decisão foi publicada no dia 26 nos murais da Prefeitura de Alexandria.
Para o promotor Sidharta John, o ato do prefeito e do presidente da Câmara em anular o concurso vai terminar gerando prejuízo aos cofres públicos municipais, uma vez que os aprovados legalmente vão acionar a Justiça e as chances destas ações serem vencidas são amplas, considerando que o foco da fraude foi descoberto e os "beneficiados" foram identificados.
Alexandria - O prefeito Alberto Patrício e o presidente da Câmara Francisco Pires, contrariando a recomendação do Ministério Público Estadual, decidiram por cancelar o concurso público realizado no mês de janeiro de 2010 pela empresa contratada Multi Serviços, Assessoria e Informática LTDA (MULTI-SAI), com sede no município de Currais Novos.
Os decretos com o cancelamento do concurso para cargos para o Executivo e Legislativo foram publicados no dia 26, mesmo dia em que foi publicada a recomendação do promotor de Justiça Sidharta John Batista da Silva. O prefeito Alberto Patrício levou em consideração para cancelar o concurso as descobertas feitas pelo Ministério Público Estadual no início de 2011.
Numa operação no município de Currais Novos, o Ministério Público Estadual descobriu que o Concurso Público em Alexandria, realizado pela Multi-SAI, havia sido fraudado para beneficiar 113 pessoas de Alexandria, entre eles o assessor jurídico, contador, secretário de Administração, médicos, enfermeiros, odontólogos e até a filha do presidente da Câmara.
A fraude, conforme apurou o promotor Sidharta John Batista da Silva, não foi na aplicação das provas. Todos os candidatos fizeram as provas normalmente. Entretanto, os gabaritos das provas foram fraudados, de modo que os 113 candidatos reprovados fossem aprovados ou garantisse oficialmente suas aprovações. Assim aconteceu e os reprovados foram contratados.
De posse das informações, o promotor de Justiça abriu a investigação e comprovou os fatos. Abriu um processo para cada um dos 113 candidatos beneficiados na fraude e emitiu uma recomendação ao prefeito Alberto Patrício e ao presidente da Câmara Francisco Pires para não cancelar o concurso em sua totalidade, considerando o prejuízo dos aprovados legalmente.
Para o promotor Sidharta John, o prefeito precisava somente demitir os aprovados ilegalmente e convocar os aprovados legalmente para os respectivos cargos. No entanto, o prefeito Alberto Patrício e o presidente da Câmara Francisco Pires decidiram no mesmo dia cancelar o concurso em sua totalidade. A decisão foi publicada no dia 26 nos murais da Prefeitura de Alexandria.
Para o promotor Sidharta John, o ato do prefeito e do presidente da Câmara em anular o concurso vai terminar gerando prejuízo aos cofres públicos municipais, uma vez que os aprovados legalmente vão acionar a Justiça e as chances destas ações serem vencidas são amplas, considerando que o foco da fraude foi descoberto e os "beneficiados" foram identificados.
Fonte/Jornal de Fato
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