Lágrimas de crocodilo no retorno de Geraldo Melo ao PMDB
Eu estou cada vez mais convencido que partido não vale nada mesmo. Na rotina da política brasileira o que vale é o projeto individual e a proximidade que esta ou aquela legenda tem do governo de plantão.
Partido forte é o PG - partido do governo. Mesmo assim há político que mantém o discurso de oposição sabendo que o oxigênio do governo, ainda mais federal, é vital para a sobrevivência da espécie Homo Politiquens.
Eu fiquei impressionado com as declarações do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo ao assinar recentemente a ficha de filiação ao PMDB, partido onde iniciou sua vitoriosa carreira política:
"Não fui submetido a nenhuma lavagem cerebral para me filiar ao PMDB. O meu compromisso é com o partido no Rio Grande do Norte. Não tenho compromisso com o governo federal, porque isso não foi exigido de mim. O partido sabe do meu posicionamento", declarou.
Sabemos que Geraldo Melo foi tucano de alta plumagem nos tempos de FHC. É amigo do José Serra, do Tasso Jereissati, do Aécio Neves e de outros políticos do PSDB.
Sabemos que Geraldo sempre criticou o governo do PT, o Lula, o José Dirceu e a Dilma.A gente só não sabe o que Geraldo Melo foi fazer no PMDB, partido comprometido até o pescoço com o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Dá para ignorar um detalhe desse tamanho?
O PMDB é governo em Brasília, é governo no âmbito estadual e na maioria dos municípios. Dá para ser governo aqui e não acolá?
Em tempo de eleições, subir neste palanque e deixar de subir noutro?
Para Geraldo Melo deve dar, sim.
Geraldo Melo volta ao PMDB que em 2006 lhe negou o apoio para o Senado ou para o cargo de vice-governador. Naquela ocasião, Garibaldi Filho havia fechado aliança com José Agripino Maia entregando alguns dos anéis ao então pefelê, hoje Democratas.
O acordo beneficiou Rosalba Ciarlini que assumiu vaga no Senado e pavimentou sua estrada para o governo.
O gesto de pura traição política praticamente dizimou as chances de Geraldo Melo para disputa de cargos majoritários.
Sem mandato, Geraldo Melo foi abandonado por correligionários, perdeu o comando do PSDB, perdeu a Prefeitura de Ceará-Mirim e perambulou pelo PPS.
Ao retornar para o PMDB, Geraldo Melo dá uma demonstração de que não guarda mágoas dos aliados históricos Henrique Eduardo e Garibaldi Filho. Se guarda alguma mágoa, não demonstra por puro pragmatismo político.
Geraldo mira em Ceará-Mirim onde pretende eleger novamente a esposa Dona Edinólia, ex-prefeita do município.
Quando soube que Henrique Eduardo Alves derramou lágrimas e pediu desculpas a Geraldo Melo pelo erro cometido em 2006, eu comentei com os meus botões:
- São lágrimas de crocodilo. Henrique Eduardo afirmou esta semana que o PMDB estava certo quando firmou aliança com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini em 2006, justamente no ano em que Geraldo Melo, o tucano, foi escanteado.
Dá para acreditar na sinceridade de um choro desse?
Nota final: Garibaldi Filho não marcou presença no ato de filiação de Geraldo Melo. Sem essa de agenda em Brasília ou coisa que o valha! Quando o ministro quer comparecer a algum evento - seja batizado, casamento ou um simples enterro- Garibaldi move mundos e fundos para estar presente. O ministro deve ter evitado alguma palavra constrangedora no calor da emoção de quem volta para o aconchego no PMDB.
Eu estou cada vez mais convencido que partido não vale nada mesmo. Na rotina da política brasileira o que vale é o projeto individual e a proximidade que esta ou aquela legenda tem do governo de plantão.
Partido forte é o PG - partido do governo. Mesmo assim há político que mantém o discurso de oposição sabendo que o oxigênio do governo, ainda mais federal, é vital para a sobrevivência da espécie Homo Politiquens.
Eu fiquei impressionado com as declarações do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo ao assinar recentemente a ficha de filiação ao PMDB, partido onde iniciou sua vitoriosa carreira política:
"Não fui submetido a nenhuma lavagem cerebral para me filiar ao PMDB. O meu compromisso é com o partido no Rio Grande do Norte. Não tenho compromisso com o governo federal, porque isso não foi exigido de mim. O partido sabe do meu posicionamento", declarou.
Sabemos que Geraldo Melo foi tucano de alta plumagem nos tempos de FHC. É amigo do José Serra, do Tasso Jereissati, do Aécio Neves e de outros políticos do PSDB.
Sabemos que Geraldo sempre criticou o governo do PT, o Lula, o José Dirceu e a Dilma.A gente só não sabe o que Geraldo Melo foi fazer no PMDB, partido comprometido até o pescoço com o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Dá para ignorar um detalhe desse tamanho?
O PMDB é governo em Brasília, é governo no âmbito estadual e na maioria dos municípios. Dá para ser governo aqui e não acolá?
Em tempo de eleições, subir neste palanque e deixar de subir noutro?
Para Geraldo Melo deve dar, sim.
Geraldo Melo volta ao PMDB que em 2006 lhe negou o apoio para o Senado ou para o cargo de vice-governador. Naquela ocasião, Garibaldi Filho havia fechado aliança com José Agripino Maia entregando alguns dos anéis ao então pefelê, hoje Democratas.
O acordo beneficiou Rosalba Ciarlini que assumiu vaga no Senado e pavimentou sua estrada para o governo.
O gesto de pura traição política praticamente dizimou as chances de Geraldo Melo para disputa de cargos majoritários.
Sem mandato, Geraldo Melo foi abandonado por correligionários, perdeu o comando do PSDB, perdeu a Prefeitura de Ceará-Mirim e perambulou pelo PPS.
Ao retornar para o PMDB, Geraldo Melo dá uma demonstração de que não guarda mágoas dos aliados históricos Henrique Eduardo e Garibaldi Filho. Se guarda alguma mágoa, não demonstra por puro pragmatismo político.
Geraldo mira em Ceará-Mirim onde pretende eleger novamente a esposa Dona Edinólia, ex-prefeita do município.
Quando soube que Henrique Eduardo Alves derramou lágrimas e pediu desculpas a Geraldo Melo pelo erro cometido em 2006, eu comentei com os meus botões:
- São lágrimas de crocodilo. Henrique Eduardo afirmou esta semana que o PMDB estava certo quando firmou aliança com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini em 2006, justamente no ano em que Geraldo Melo, o tucano, foi escanteado.
Dá para acreditar na sinceridade de um choro desse?
Nota final: Garibaldi Filho não marcou presença no ato de filiação de Geraldo Melo. Sem essa de agenda em Brasília ou coisa que o valha! Quando o ministro quer comparecer a algum evento - seja batizado, casamento ou um simples enterro- Garibaldi move mundos e fundos para estar presente. O ministro deve ter evitado alguma palavra constrangedora no calor da emoção de quem volta para o aconchego no PMDB.
Fonte/Blog do diognes - por Jaime
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