Alex Moacir afirma que projeto do PMDB está atrelado ao Democratas
A formalização de aliança envolvendo o DEM e PMDB para as próximas eleições e com reflexos ao pleito de 2014, iniciada na quarta-feira passada, 10, durante encontro dos líderes estaduais das duas legendas do Rio Grande do Norte, em Brasília, deixou os peemedebistas de Mossoró com uma boa perspectiva de aliança para a chapa majoritária à sucessão da prefeita Fafá Rosado (DEM). Ontem, o secretário municipal de Serviços Públicos, Alex Moacir (PMDB) - que figura como um dos nomes do grupo governista para 2012 -, analisou que os dois partidos já estavam unidos e que faltava apenas a ida do presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, para completar o quadro. Segundo ele, a parceria partidária já ocorre no âmbito municipal e agora será fortalecida em nível de Estado.
"A possibilidade de aliança continua e agora se mostra mais forte. O partido principal em Mossoró é o DEM e fazemos parte do governo democrata, liderado pela prefeita Fafá Rosado", comentou Alex Moacir, acrescentando: "O projeto do PMDB de Mossoró está atrelado ao DEM. A prefeita é do DEM e marcharemos unidos", completou.
Alex Moacir disse que o PMDB de Mossoró trabalha com o intuito de fortalecer a união com o Democratas e que a decisão partidária relacionada à sucessão de Fafá Rosado será tomada no momento oportuno. Porém, disse que se o DEM apresentar um nome que tenha melhor viabilidade política que o PMDB, o seu partido não se negará a fazer composição. "Da mesma forma será o inverso", afirmou.
VIABILIDADE
Até que as definições partidárias ocorram, o secretário Alex Moacir intensifica a viabilização de seu nome à sucessão de Fafá Rosado. Ele segue o mesmo ritmo adotado pelo também secretário Francisco Carlos (PV - da Cidadania), da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) e da vereadora Cláudia Regina (DEM).
Do Democratas, a melhor situação é de Cláudia Regina, já que a vice-prefeita Ruth Ciarlini enfrenta uma questão mais problemática para poder concretizar uma postulação à Prefeitura de Mossoró: ela depende da renúncia da prefeita Fafá Rosado, que tem afirmado, sistematicamente, que concluirá o mandato.
Apesar disso, Ruth se mantém no ritmo em busca da viabilidade. Ela tem acompanhado a prefeita em eventos, bem como participado de ações da Caravana do Cidadão Móvel - um projeto que o Governo do Estado tem executado e que foi iniciativa de Ruth no período em que ela tinha mandato de deputada estadual.
A formalização de aliança envolvendo o DEM e PMDB para as próximas eleições e com reflexos ao pleito de 2014, iniciada na quarta-feira passada, 10, durante encontro dos líderes estaduais das duas legendas do Rio Grande do Norte, em Brasília, deixou os peemedebistas de Mossoró com uma boa perspectiva de aliança para a chapa majoritária à sucessão da prefeita Fafá Rosado (DEM). Ontem, o secretário municipal de Serviços Públicos, Alex Moacir (PMDB) - que figura como um dos nomes do grupo governista para 2012 -, analisou que os dois partidos já estavam unidos e que faltava apenas a ida do presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, para completar o quadro. Segundo ele, a parceria partidária já ocorre no âmbito municipal e agora será fortalecida em nível de Estado.
"A possibilidade de aliança continua e agora se mostra mais forte. O partido principal em Mossoró é o DEM e fazemos parte do governo democrata, liderado pela prefeita Fafá Rosado", comentou Alex Moacir, acrescentando: "O projeto do PMDB de Mossoró está atrelado ao DEM. A prefeita é do DEM e marcharemos unidos", completou.
Alex Moacir disse que o PMDB de Mossoró trabalha com o intuito de fortalecer a união com o Democratas e que a decisão partidária relacionada à sucessão de Fafá Rosado será tomada no momento oportuno. Porém, disse que se o DEM apresentar um nome que tenha melhor viabilidade política que o PMDB, o seu partido não se negará a fazer composição. "Da mesma forma será o inverso", afirmou.
VIABILIDADE
Até que as definições partidárias ocorram, o secretário Alex Moacir intensifica a viabilização de seu nome à sucessão de Fafá Rosado. Ele segue o mesmo ritmo adotado pelo também secretário Francisco Carlos (PV - da Cidadania), da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) e da vereadora Cláudia Regina (DEM).
Do Democratas, a melhor situação é de Cláudia Regina, já que a vice-prefeita Ruth Ciarlini enfrenta uma questão mais problemática para poder concretizar uma postulação à Prefeitura de Mossoró: ela depende da renúncia da prefeita Fafá Rosado, que tem afirmado, sistematicamente, que concluirá o mandato.
Apesar disso, Ruth se mantém no ritmo em busca da viabilidade. Ela tem acompanhado a prefeita em eventos, bem como participado de ações da Caravana do Cidadão Móvel - um projeto que o Governo do Estado tem executado e que foi iniciativa de Ruth no período em que ela tinha mandato de deputada estadual.
Sarney nega envolvimento em
esquema de desvio de verba
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ontem, por intermédio de sua assessoria, envolvimento no esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo, repassadas para o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável, uma ONG de fachada que funcionava no Amapá. Sarney disse que a única emenda de seu interesse no Estado, que destinava R$ 975 mil para o museu do Parque Nacional do Tumucumaque, não foi efetivada, "virou pó", segundo o assessor.
Ele também negou que o senador tenha conversado ou procurado o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, para falar de emenda de seu interesse. "Sarney nunca procurou Colbert nem ninguém do Ministério do Turismo para pedir nada", informou. O assessor afirma que o senador, "há um bom tempo", não tinha mais ligação com a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que teria feito campanha para seu desafeto político, o ex-governador João Capiberibe (PSB). Pelaes é autora de duas emendas para o Ibrasi, relacionadas a dois convênios com o Ministério do Turismo, no valor de R$4 milhões e de R$5 milhões.
O assessor disse que Sarney não quis falar sobre o assunto, quebrando a rotina de responder a perguntas dos repórteres quando chega do Senado, para não "entrar" em tema que não tem nada com ele. Ontem, Sarney foi direto para o plenário quando chegou e hoje, ele não compareceu ao Senado.
Encarregada da Operação Voucher, que resultou na prisão de 35 pessoas envolvidas nas irregularidades entre o Ministério do Turismo e entidades do Amapá, a Polícia Federal afirma, com base numa gravação autorizada pela Justiça, que José Sarney teria "interesse" em projeto que recebeu R$ 3 milhões e nunca saiu do papel.
Num dos diálogos gravados, Colbert afirma: "E tem que ver aquela obra lá do Amapá, aquela lá da Fátima Pelaes, daquela confusão do mundo todo que é interesse do Sarney. Tá certo? Que se cancelar aquilo, aquilo tá na bica de cancelamento, enfim, algumas que eu sei de cabeça, assim. Cancela aquela, pega Sarney pela proa, já vai ser mais confusão ainda, ok?". O projeto foi assinado pelo secretário-executivo do ministério, Frederico da Silva Costa, que foi preso pela Polícia Federal.
esquema de desvio de verba
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ontem, por intermédio de sua assessoria, envolvimento no esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo, repassadas para o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável, uma ONG de fachada que funcionava no Amapá. Sarney disse que a única emenda de seu interesse no Estado, que destinava R$ 975 mil para o museu do Parque Nacional do Tumucumaque, não foi efetivada, "virou pó", segundo o assessor.
Ele também negou que o senador tenha conversado ou procurado o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, para falar de emenda de seu interesse. "Sarney nunca procurou Colbert nem ninguém do Ministério do Turismo para pedir nada", informou. O assessor afirma que o senador, "há um bom tempo", não tinha mais ligação com a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que teria feito campanha para seu desafeto político, o ex-governador João Capiberibe (PSB). Pelaes é autora de duas emendas para o Ibrasi, relacionadas a dois convênios com o Ministério do Turismo, no valor de R$4 milhões e de R$5 milhões.
O assessor disse que Sarney não quis falar sobre o assunto, quebrando a rotina de responder a perguntas dos repórteres quando chega do Senado, para não "entrar" em tema que não tem nada com ele. Ontem, Sarney foi direto para o plenário quando chegou e hoje, ele não compareceu ao Senado.
Encarregada da Operação Voucher, que resultou na prisão de 35 pessoas envolvidas nas irregularidades entre o Ministério do Turismo e entidades do Amapá, a Polícia Federal afirma, com base numa gravação autorizada pela Justiça, que José Sarney teria "interesse" em projeto que recebeu R$ 3 milhões e nunca saiu do papel.
Num dos diálogos gravados, Colbert afirma: "E tem que ver aquela obra lá do Amapá, aquela lá da Fátima Pelaes, daquela confusão do mundo todo que é interesse do Sarney. Tá certo? Que se cancelar aquilo, aquilo tá na bica de cancelamento, enfim, algumas que eu sei de cabeça, assim. Cancela aquela, pega Sarney pela proa, já vai ser mais confusão ainda, ok?". O projeto foi assinado pelo secretário-executivo do ministério, Frederico da Silva Costa, que foi preso pela Polícia Federal.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem a maneira como os suspeitos de envolvimento em fraude no Ministério do Turismo foram tratados pela Polícia Federal (PF) na Operação Voucher, deflagrada na terça-feira, 9. Lula considerou que é inaceitável que "uma pessoa que tenha endereço fixo, RG, e CIC" seja presa como se fosse um bandido qualquer, com o uso de algemas. "Não se pode expor pessoas inocentes", afirmou.
Para Lula, as autoridades precisam ter responsabilidade. "À medida que você coloca a cara de uma pessoa no jornal, sendo presa e algemada e, no dia seguinte provam que ela é inocente, é preciso que exista alguém com coragem de vir a público pedir desculpas", disse. Ele cobrou que os envolvidos na Operação Voucher venham a público se desculpar. Mas o ex-presidente evitou responsabilizar a PF, como instituição, pelos abusos. "Obviamente, pode ter um policial federal que extrapolou o bom senso da sua atuação", disse. "A PF é uma instituição da maior responsabilidade. A gente não pode julgar uma corporação por um equívoco de um delegado ou de um funcionário", argumentou.
A Operação Voucher foi criticada também ontem pelo vice-presidente da República, Michel Temer, em solenidade na capital paulista. Temer disse ter ficado "chocado" com a ação que prendeu 35 pessoas do Ministério do Turismo, investigadas por suspeita de desvio de recursos públicos para ONGs. O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, criticou também o que julgou "excesso" da PF e o comportamento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "A informação que chegou até nós foi a de que o ministro só foi informado na última hora, quando a Operação já estava acontecendo o que é uma coisa muito difícil de acreditar", criticou em evento ontem.
Para Lula, as autoridades precisam ter responsabilidade. "À medida que você coloca a cara de uma pessoa no jornal, sendo presa e algemada e, no dia seguinte provam que ela é inocente, é preciso que exista alguém com coragem de vir a público pedir desculpas", disse. Ele cobrou que os envolvidos na Operação Voucher venham a público se desculpar. Mas o ex-presidente evitou responsabilizar a PF, como instituição, pelos abusos. "Obviamente, pode ter um policial federal que extrapolou o bom senso da sua atuação", disse. "A PF é uma instituição da maior responsabilidade. A gente não pode julgar uma corporação por um equívoco de um delegado ou de um funcionário", argumentou.
A Operação Voucher foi criticada também ontem pelo vice-presidente da República, Michel Temer, em solenidade na capital paulista. Temer disse ter ficado "chocado" com a ação que prendeu 35 pessoas do Ministério do Turismo, investigadas por suspeita de desvio de recursos públicos para ONGs. O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, criticou também o que julgou "excesso" da PF e o comportamento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "A informação que chegou até nós foi a de que o ministro só foi informado na última hora, quando a Operação já estava acontecendo o que é uma coisa muito difícil de acreditar", criticou em evento ontem.
Fonte/jornal de fato
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